A morte é algo inevitável, isso não é nenhuma novidade. Faz-se realidade. Quando se pensa na morte, o que primeiro vem à cabeça é o pensamento de adia – la. E em seguida aquela sensação de incapacidade perante a esse sentimento. Brinca – se de morte, de oferecer a morte a alguém. A única explicação correta é a de que nunca passaremos por ela, ela passará por nós.
Em muitos casos, a morte é banal, quando pensamos em guerra, na violência das grandes cidades, nos vícios químicos. Noutros ela proporciona um vazio irreparável, quando nos toma um ente da família, um amigo. Quem nunca se pegou numa situação em que “achou” que iria morrer, alguns desejarem e até tentaram ver a cara da “danada” morte. Algumas músicas, alguns livros, textos, pensadores, tratam a morte de formas diferentes, expõe apenas o lirismo poético ou mesmo a chegada dela, ou até o sentimento cretino de não possuir mais vida, ou não ser mais dono dela.
Em muitos casos, a morte é banal, quando pensamos em guerra, na violência das grandes cidades, nos vícios químicos. Noutros ela proporciona um vazio irreparável, quando nos toma um ente da família, um amigo. Quem nunca se pegou numa situação em que “achou” que iria morrer, alguns desejarem e até tentaram ver a cara da “danada” morte. Algumas músicas, alguns livros, textos, pensadores, tratam a morte de formas diferentes, expõe apenas o lirismo poético ou mesmo a chegada dela, ou até o sentimento cretino de não possuir mais vida, ou não ser mais dono dela.
Alguns trechos abaixo discorrem sobre a morte de formas diferentes.
“... nunca faço o que eu não tô afim de fazer. Não viro vampiro, eu prefiro sangrar. Me obrigue a morrer. Mas não me peça pra matar...” (Engenheiros do Hawaii – Nunca se Sabe)
Nessa música, Humberto Gessinger trata do ato de matar ainda que seja por algum ideal, como se faz nas guerras.
“Cada vez que eu me despeço de uma pessoa pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez. A morte, surda, caminha ao meu lado, eu não sei em que esquina ela vai me beijar. Com que rosto ela virá? Será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã? Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?” (Raul Seixas – Canto para minha Morte)
Raul trata sinteticamente do medo de morrer, e da sensação de estar no fim da vida.
“Eu vi a cara da morte, ela tava bem viva” (Cazuza – Boas Novas)
Cazuza relata uma possibilidade de ter seus dias contados, de ter chegado a um passo de se abraçar com a morte.
“Ideologia! Eu quero uma pra viver!” (Cazuza – Ideologia)
Em Ideologia, Cazuza grita o sentimento de ser um vivo – morto, de viver sem nenhuma razão lógica.
“Mas as pessoas da sala de jantar são ocupadas em nascer e morrer...” (Os Mutantes – Panis Et Circenses)
O que é bem lógico é o conformismo, a sensação de ser mecanizado, e de fazer por fazer, inclusive morrer.
“Há flores por todos os lados, há flores em tudo o que eu vejo, há flores cobrindo o telhado, debaixo do meu travesseiro” (Titãs – Flores)
Nessa música, os Titãs descrevem claramente um velório, é ver – se no próprio caixão. Segundo Branco Mello, essa música surgiu depois de algumas garrafas de cerveja e de alguns baseados. Perfeitamente compreensível.
“Este é o fim meu único amigo, o fim. Dos nossos elaborados planos, o fim. De tudo que permanece, o fim. Sem salvação ou surpresa, o fim. Eu nunca olharei em seus olhos de novo.” (The Doors – The End)
Nessa poesia dedicada à sua mãe, Jim Morrison se manifesta com um ser triste, que a qualquer momento pode tirar a sua vida, e literalmente afirma: É o fim!
“... nunca faço o que eu não tô afim de fazer. Não viro vampiro, eu prefiro sangrar. Me obrigue a morrer. Mas não me peça pra matar...” (Engenheiros do Hawaii – Nunca se Sabe)
Nessa música, Humberto Gessinger trata do ato de matar ainda que seja por algum ideal, como se faz nas guerras.
“Cada vez que eu me despeço de uma pessoa pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez. A morte, surda, caminha ao meu lado, eu não sei em que esquina ela vai me beijar. Com que rosto ela virá? Será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã? Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?” (Raul Seixas – Canto para minha Morte)
Raul trata sinteticamente do medo de morrer, e da sensação de estar no fim da vida.
“Eu vi a cara da morte, ela tava bem viva” (Cazuza – Boas Novas)
Cazuza relata uma possibilidade de ter seus dias contados, de ter chegado a um passo de se abraçar com a morte.
“Ideologia! Eu quero uma pra viver!” (Cazuza – Ideologia)
Em Ideologia, Cazuza grita o sentimento de ser um vivo – morto, de viver sem nenhuma razão lógica.
“Mas as pessoas da sala de jantar são ocupadas em nascer e morrer...” (Os Mutantes – Panis Et Circenses)
O que é bem lógico é o conformismo, a sensação de ser mecanizado, e de fazer por fazer, inclusive morrer.
“Há flores por todos os lados, há flores em tudo o que eu vejo, há flores cobrindo o telhado, debaixo do meu travesseiro” (Titãs – Flores)
Nessa música, os Titãs descrevem claramente um velório, é ver – se no próprio caixão. Segundo Branco Mello, essa música surgiu depois de algumas garrafas de cerveja e de alguns baseados. Perfeitamente compreensível.
“Este é o fim meu único amigo, o fim. Dos nossos elaborados planos, o fim. De tudo que permanece, o fim. Sem salvação ou surpresa, o fim. Eu nunca olharei em seus olhos de novo.” (The Doors – The End)
Nessa poesia dedicada à sua mãe, Jim Morrison se manifesta com um ser triste, que a qualquer momento pode tirar a sua vida, e literalmente afirma: É o fim!
O que deve ficar claro, é que se trata de lirismo, poesia, angústia ou qualquer outra forma de se ver ou interpretar a "morte". Não significa que as citações acima sejam verdadeiras, ou que morte e morrer seja mesmo assim, é só uma analise, uma abordagem. Seja vivo!
"A ideia de morrer talvez trinta anos mais tarde não estraga as alegrias de um homem. Trinta anos, três dias... é uma questão de perspectiva."
(Saint-Exupéry, Terra dos Homens)
"A ideia de morrer talvez trinta anos mais tarde não estraga as alegrias de um homem. Trinta anos, três dias... é uma questão de perspectiva."
(Saint-Exupéry, Terra dos Homens)
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