“Eu só confio nas pessoas loucas,
aquelas que são loucas pra viver,
loucas para falar, loucas para serem salvas,
desejosas de tudo ao mesmo tempo,
que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira,
mas queimam, queimam, queimam,
como fabulosas velas amarelas romanas explodindo
como aranhas através das estrelas...”
Jack Kerouac
O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra.
A eclosão do movimento deu-se no surgimento da chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram os comportamentos copiados pelos hippies. Com a palavra "beat", John Lennon, transformado num dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, originando o nome da banda - The Beatles. Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumiam sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.
Os "hippies" eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60.
Uma das frases ideomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu á expressão "Ban the Bomb" , a qual criticava o uso de armas nucleares.
As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.
Adotavam um modo de vida comunitário, uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras. Viam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade. Abraçavam aspectos de religiões como o budismo e o hinduismo.
É importante lembrar que a partir de seu fundamento ideológico foi possível realizar os lendários três dias de show no ano de 1968, pra ser mais exata, o festival de Woodstock que contou com a presença de meio milhão de pessoas e não se registra nenhuma ocorrência de violência e nem nada do tipo.
Vale também destacar que seus precedentes são os beatniks com sua literatura marginal, destacando-se Jack Kerouac com livro como “Geração Beat” e sua publicação mais popular, considerada por alguns, a bíblia da década de 60, “Pé na estrada” (também existiu uma adaptação para o cinema com Johnny Depp).
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